Para Basedow (1723 – 1790) a educação consistia em formar “cidadãos do mundo, e em prepará-los para uma existência útil e feliz”. Ele distinguia dois tipos de escolas, uma para os pobres e outra para os filhos dos cidadãos mais eminentes.
Filangeri (1752 – 1788) diz que todos os indivíduos da sociedade participem dela, mas cada um de acordo com as circunstâncias e com seu destino.
Mirabeau (1749 – 1791) dizia que todos legisladores serviriam da educação pública como um meio para manter e difundir as instituições, consistindo em dar ao homem o emprego de todas as suas faculdades.
Condorcet (1743 – 1794) deixa a formação das crenças religiosas, filosóficas e morais a cargo dos padres. Cabe a escola apenas não deixar passar qualquer talento despercebido e oferecer todos os recursos possíveis, pois assim as descobertas aumentariam o poder do homem.
Herbert (1820 – 1903) cria a Pedagogia Geral, insistindo a respeito de que a religião nunca poderá ocupar no fundo do coração o lugar tranquilo que lhe corresponde, se a sua ideia fundamental não foi inculcada desde a primeira infância.
Sarmiento (1811 - 1888) afirma que o trabalhador assalariado não pode satisfazer seu patrão se não dispuser ao menos uma educação elementar.
Heigel (1835 - 1905) tinha a concepção de que o processo não ultrapassava as analogias biológicas conhecidas pela literatura antiga e repetidas voluntariamente. Também relacionou a objetividade e universalidade do ideal e das normas educativas como o desenvolvimento histórico e do espírito objetivo.
Froebel (1782 - 1852) considerava primordial o jogo que permite a expressão, o conhecimento do meio, a criação e a alegria; que permite o curso dialético do que é interior e do que é exterior.
Kant (1724 - 1804) propunha-se vencer quer o cepticismo moral, quer a ética religiosa dogmática, recorrendo para isso à lei moral fundamental. Ele tentou mostrar na sua pedagogia as consequências da sua filosofia, pondo em evidência a atividade da criança no domínio intelectual e moral, se opondo a qualquer subjetivismo.
Fichte (1762 - 1814) ocupou-se diretamente dos problemas da atividade e do ideal. Ele convenceu-se de que o ato não pode ser a realização do ideal, pois nessa eventualidade não seria livre, portanto ele não interpretou a declaração partidária da pedagogia da existência.
Diderot (1713-1784) acreditava que o saber ler, escrever e contar de toda a população.
Porém, admitia ser mais difícil explorar um camponês que sabe ler do que um analfabeto.
PONCE, A. Educação e luta de classe. São Paulo: Cortez Editora e Autores Associados, 1981.
SUCHODOLSKI, B. A pedagogia e as grandes correntes filosóficas. Lisboa, Horizonte, 1984.
Pontuado e organizado por Flávia Lemos Bianquini.